1º de setembro

1º de setembro, dia em que – normalmente – começam as comemorações da Semana da Pátria. Seu apogeu ocorre no dia 7 de setembro. Data que lembra 7de setembro de1822. Neste dia comemora-se a Independência do Brasil.

É uma ocasião propícia para lembrar o fato histórico, o que pode e deve significar independência, não depender dos interesses de outra nação, não ser quintal ou fazenda de outra cultura. É momento oportuno para falar sobre cidadania.
Como podemos exercer nossa cidadania? Muitas respostas já foram elaboradas, muitos conceitos já foram emitidos, muita incoerência já foi expressada.

Talvez, possamos começar com o conhecimento dos nossos direitos e deveres, participando da vida política do nosso país, respeitando as pessoas e suas distintas culturas, cuidando do meio ambiente, abandonando preconceitos e fundamentalismos… Todas essas atitudes fazem com que nos tornemos cidadãos de verdade, pessoas merecedoras de respeito. Afinal, “Pátria é vida com dignidade”.

Estamos próximos de um momento muito importante na vida política do país: as eleições municipais. Nunca é demais lembrar da importância do voto consciente de cada cidadão eleitor. O voto por conivência gera desvios e emperra o progresso.

Eleger pessoas dignas, justas, honestas e competentes, com certeza trará um futuro melhor para nossa nação, hoje palco de tantas injustiças e desrespeitos.

Apesar de tanta luta e movimentação, a Independência do Brasil não trouxe, ainda, todas as grandes mudanças sociais. Diariamente, o povo brasileiro depara-se com as possibilidades de participação na construção do sonho de ter um país para todos: com justiça e igualdade. Sonho ainda distante, mas razão da luta de tantos que já tombaram sem desistir.

Muitos soltam o grito dos excluídos, preso na garganta de tantos brasileiros, buscando eco e disposição para se fazer ouvir.
Muitos dizem não à cidadania de papel, que deforma e esmaga a sociedade brasileira. Renega a miséria, a falta de moradia, de desemprego e de educação.

Cada vez mais, o povo diz não às drogas, à prostituição, ao alcoolismo, à violência e à alienação. O grito dos excluídos condena o racismo, a destruição da natureza, o desrespeito à terceira idade e a corrupção. O grito dos excluídos implora a igualdade de oportunidades e acredita na efetivação da célebre frase descrita na nossa bandeira: Ordem e Progresso.

Percebe-se que o amor como a bússola orienta o caminho dos humanos e a união como remédio necessário para o crescimento harmonioso e sustentável de um país que quer tornar-se desenvolvido.

O sonho e a ação podem construir um Brasil de cidadãos plenamente realizados e felizes por serem brasileiros.

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