Para surpresa de boa parcela da população, “a Copa das Copas” (slogan da Presidenta Dilma quando contestou as dúvidas lançadas sobre a capacidade do Brasil de promover um grande evento) está se confirmando. Os estrangeiros estão sendo bem recebidos, As seleções apresentam um futebol de alto nível. O Brasil está em festa.
Os protestos com vandalismo perderam força quando a segurança passou a agir como sempre deveria agir. Acabaram sendo minoria que, na realidade, sempre foram
Os visitantes estão dando um show de civilidade, convívio fraterno, alegria. A alegria e receptividade do povo é o grande destaque.
O RS é um destaque especial. A economia do lazer obteve bons lucros. O comércio e os taxistas esperavam mais. Uma pesquisa revela que havia dificuldade de comunicação (poucos falavam inglês, espanhol, italiano ou alemão).
A Brigada Militar (junto com outros órgãos de segurança) foi muito elogiada pelo esquema de segurança montado e por haver soldados falando outros idiomas para orientação segura aos turistas estrangeiros.
Ficou claro que a Copa do Mundo, em todas as épocas e países, é um evento para as elites. A elite do futebol promovendo um show para a elite social. O povo vai para a “fan fest” desde a copa da Alemanha, assiste pela televisão ou acompanha pelo rádio. Aqui não é diferente. Todo o esquema do “padrão Fifa”, a segurança, a interferência na administração dos estádios e o preço dos ingressos (inclusive os desviados por cambistas internacionais) deixam evidente esta determinação.
Quanto a sermos campeões, ainda tem pedras no caminho. Não existe mais bobo correndo atrás de bola. Outros países também aprenderam a jogar futebol muito bem.