Muitas são as análises e explicações dadas para entender o fracasso da Seleção Brasileira nesta Copa do Mundo, a “Copa das Copas”.
A comissão técnica fez declarações vexatórias e não conseguia disfarçar o mau momento, a pane. Os jogadores convocados – titulares ou reservas – alegaram “um apagão” para justificar as derrotas.
Comentaristas esportivos desfiaram uma enormidade de causas: geração de poucos craques, jogadores fora do Brasil, falta de continuidade no trabalho, treinador e equipe técnica ultrapassados, falta de empenho dos jogadores, descaso da CBF, falha nas categorias de base, falta de treinamento, tática, técnica e estratégia de jogo.
O povo brasileiro acreditou e apoiou o time até o último jogo, acreditando que o fiasco poderia ser menor e sair honrado da competição porque perdera para uma seleção muito bem preparada e invencível.
Aos poucos, a realidade tomou conta e as comparações começaram a surgir. Ficou claro e evidente o comportamento das equipes.
O grupo de jogadores da Seleção Brasileira parecia uma constelação de estrelas vaidosas. Cada dia surgia um novo corte de cabelo, tatuagem retocada, propaganda de cueca acima do calção, malabarismos com bola para as câmeras, mensagens na internet, “selfies”, chuteiras com uma cor em cada pé, muita preocupação com imagem e mídia.
Não podia sobrar tempo para um trabalho e atuação em equipe se havia tanta preocupação com promoção pessoal, deslumbramento, necessidade de mostrar-se original e único em suas performances.
O povo brasileiro, no entanto, salvou o evento ao receber de forma cordial e calorosa os turistas de todo o mundo.