Bons livros trazem boas histórias, algumas expressões e frases que são citadas séculos após a sua publicação. O texto do livro “O pequeno príncipe” está repleto delas. Vejamos esta.
“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.”
O tom de tais palavras é poético e seu significado extremamente filosófico, pois, se nos detivermos naquilo que dizem, com certeza, meditaremos longamente, questionando longamente, questionando a nós mesmos e encontrando a cada releitura um caminho diferenciado para nossas reflexões.
“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.”
É certo dizer que passamos pela vida deixando àqueles que nos rodeiam um pouco de nossas crenças, de nossas virtudes, de nossos valores. Com isso, vamos fazendo com que algumas pessoas passem a nos ver com outros olhos e que nos ouçam com maior atenção, despertando em si próprias um sentimento de estima e respeito pelo que revelamos ser e, principalmente, pelo que demonstramos acreditar.
Diariamente somos desafiados em nossa vida familiar, em assumir o papel de estudante e cidadão de um imenso país, rico por natureza, nem sempre justo com todos os seus filhos.
Somos desafiados a pensar e assumir atitudes pacíficas para o planeta Terra que está apavorado com o terror internacional e a violência social de cada país.
“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.”
Somos responsáveis pelos ensinamentos que transmitimos e pelas lições e exemplos que recebemos. Responsáveis para assumir os estudos e as tarefas necessárias para o aprendizado, o progresso individual e do grupo a que pertencemos.
Somos desafiados a analisar a realidade que nos cerca, a defender as nossas idéias e mudá-las sempre que se mostrarem poucos eficientes. Ser brasileiros capazes amar a sua pátria e compreender a origem de suas dificuldades.
Somos desafiados a não perder a nossa capacidade de indignação diante da injustiça, da desonestidade, do descaso, do desrespeito.
Ao cativar, vamos criando laços que se tornam mais fortes, mais capazes, como se à nossa volta tivesse sido criada uma corrente positiva de boas intenções frente a tudo que nós, como seres humanos, almejamos para nossas vidas.
Talvez seja o momento de mostrar ao mundo quem somos e como somos, buscando cativar e não comprar como tantas vezes nos é sugerido. Cativar e não trocar por pequenos favores ou alguns trocados, facilidades, pequenas vantagens. Agir com fidelidade e transparência.
“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.”
O ideal seria cativar e sermos cativados e permitir que alguém se sinta responsável por nós