A sociedade humana é tão complexa porque a raça humana gera indivíduos diferentes e a convivência estabelece relações em que se formam pessoas justas ou injustas, solidárias ou egoístas, honestas ou desonestas, pacíficas ou violentas, ambiciosas, canalhas, assassinas, exploradoras… amorosas, democráticas…
Diante de toda esta diversidade, há pessoas que estudam mais ou menos, produzem mais e com maior eficiência, relacionam-se com mais ou menos facilidade, respeitam as individualidades ou não.
Um bom modelo econômico, na minha opinião, é aquele em que TODOS têm a possibilidade de acesso à educação e formação suficiente para o exercício de uma profissão e remuneração que assegura uma vida digna e segura.
A sociedade mundial já experimentou o positivismo, o comunismo, o socialismo, o liberalismo, o capitalismo, a ditadura e a democracia. Todos os modelos tornam-se injustos quando uma minoria acumula – através da exploração – muita riqueza e a maioria fica com muito pouco ou, em muitos casos, abaixo da linha da miséria e da sobrevivência.
Quanto a existência de classes sociais, penso que são inevitáveis se considerarmos a questão do acúmulo de bens e dinheiro, decorrentes do trabalho e produção. Há pessoas que trabalham mais e produzem mais, enquanto há indivíduos que não trabalham ou satisfazem-se com pouco.
O que deveria ser condenado e abandonado é a existência de classes ou castas decorrentes de origem, raça, religião, profissão.
Importante salientar, também, que todos vivem em algum país (Brasil, no nosso caso). Lá agem e reagem de alguma forma. A organização social desta nação deveria cuidar e garantir uma vida digna para todos. Para isto elegemos… escolhemos ( bem ou mal) os gestores públicos na esfera municipal, estadual e federal. Deles dependem, em grande parte, a administração e distribuição do que os cidadãos produzem e deve alcançar desde a criança até o idoso mais longevo.
A sociedade e o modelo econômico ideais, talvez, não existam. Devíamos lutar e trabalhar por uma pátria justa com os seus filhos.