O valor do voto

O cidadão brasileiro é freqüentemente convocado para votar. Fala-se que o povo brasileiro está entre os que mais chance tem de escolher, decidir e definir quem comandará o destino dos municípios, estados.

A teoria, os conceitos, as idéias defendidas são de democracia, igualdade de direitos e deveres, justiça social, progresso, oportunidades iguais para todos, inclusão social . . .

Os partidos, coligações, frentes, grupos e candidatos apresentam-se com propostas que, muitas vezes, beiram a leviandade e, segundo os mais exaltados e radicais, a insanidade.

Evidentemente, todos os candidatos querem alcançar a vitória e com este objetivo lançam-se na campanha. Muitas vezes perdem o bom senso, a razoabilidade e partem para as promessas fáceis e inconseqüentes, apresentam planos fantasiosos, tentam impressionar os eleitores com estratégias que vão desde a fofoca à ameaça velada ou ofensa. Usam argumentos que enganam os ingênuos, irritam os politicamente corretos, fermentam o deboche, a piada e o menosprezo de outra parte dos eleitores.

O eleitor deveria observar com atenção àqueles que oferecem vantagens em troca do voto. O votante deveria averiguar se o candidato tem demonstrado sua capacidade de administrar ( prefeito ) ou legislar de forma responsável (vereador). O cidadão deveria analisar a vida pessoal e os valores que defende e pratica em sua atuação pública e social.

Os meios de comunicação alertam os eleitores para a seriedade e importância do voto. As propagandas de esclarecimento despertam ou deveriam despertar para a reflexão. Buscam a compreensão sobre o futuro que será desenhado conforme as escolhas feitas.

Jornalistas, comentaristas, analistas e cientistas políticos são conhecidos e respeitados por suas opiniões e previsões. O jornalista Max Nunes ficou famoso em todo o Brasil pelas afirmações que fazia a respeito de eleições, candidatos e políticos:

– “ O eleitor, obrigatoriamente tem que ser qualificado. O candidato não.”
Em plena era da bomba atômica, dos robôs e dos foguetes intercontinentais, o voto é uma arma tão precária que a gente dá o tiro hoje e só vai saber que errou a pontaria dois ou três anos depois.”
– “Eleitor! O voto é a arma do cidadão. Mire bem antes de apertar o gatilho.”

Os eleitores de todos os municípios estão convocados para decidir o futuro entre planos e propostas exeqüíveis e promessas duvidosas ou inconsistentes.

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