Abro a porta.
Volto o olhar ao jardim.
Espio…
A penumbra intimida
A poeira intacta sobre o assoalho
denuncia a ausência de vida.
A mudança levou tudo…
Os sonhos, a esperança, a alma…
Saiu sozinha…
E não voltou.
A solidão, habitante da construção,
recebe-me como visita.
Entro trêmula…
Busco vestígios, lembranças, objetos…
Encontro fantasmas esquecidos.
Não devia ter voltado
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