A solidariedade sempre acompanhou a humanidade. Há momentos com mais ou menos solidariedade. Solidariedade não é somente compaixão. É busca de resgate e inserção.
O povo brasileiro sofre com carências e necessidades. Carências no ensino, na saúde, educação, segurança … Necessidade de mais creches, melhores escolas, mais policiais e viaturas, mais hospitais … O povo brasileiro precisa de solidariedade.
Sofrem as crianças, padecem jovens e adultos, agonizam idosos. Muitos precisam de atenção. Muitos trabalham de forma anônima e amenizam dores, auxiliam para assegurar melhor qualidade de vida para deficientes físicos e mentais, acidentados, doentes, acamados, vítimas de calamidade e morte. A solidariedade humana os move em busca de ajuda para desempregados, exilados, perseguidos.
Todo este conjunto de atividades forma a ação social. Ação social individual ou coletiva. Ação social privada ou pública. Ação social desprendida de interesses econômicos e políticos.
Há solidariedade que se preocupa em promover e manter a convivência fraterna efetiva entre os seres humanos. Ela tem como essência eliminar as causas de desigualdades entre os indivíduos e não apenas maquiá-las. Para promover a humanização do mundo, é imprescindível estabelecer articulação entre direitos humanos e solidariedade.
Em nosso tempo, é indispensável articular intelectuais, educadores, jornalistas, artistas, estudantes, religiosos, políticos honestos, líderes populares e muitos outros, para promover mudanças sociais práticas e provocar a certeza da construção de uma nova sociedade. A solidariedade transformadora aglutina obstinados para concretizar o projeto de atendimento e atenção aos mais necessitados.
Vera Cruz não é diferente. Aqui há muitas necessidades, mas há possibilidades e alternativas. Aqui há pessoas identificadas com a causa. Aqui há pessoas e instituições dispostas a trabalhar.
A ação social contaminada pela prática interesseira de pessoas focadas em tirar vantagens e promoção pessoal atrasa e/ou atrapalha o trabalho.