Âncora e remo

 

A religião, fé, crença em forças superiores, existência de Deus, um Criador, um Salvador, uma energia divina … , segundo especialistas, cientistas, médicos e enfermeiros são capazes de ajudar no tratamento de doenças, na recuperação de pacientes e na forma de encarar a morte diante da impossibilidade de cura.

A importância da fé no processo da cura está em discussão. A fé é comprovadamente um ponto importante no processo da cura de enfermidades. Seus efeitos vão além do desenvolvimento de otimismo e esperança frente ao desafio. A fé pode até influenciar na quantidade de medicamentos usados em um tratamento.

A religião está inteiramente ligada à saúde física e metal. Pode parecer paradoxal unir Ciência e fé, mas estudos comprovam que a religiosidade é,  sim, capaz de colaborar na recuperação dos enfermos. Acreditar em uma relação superior faz com que o indivíduo encontre forças e assim consiga superar uma doença.

Geralmente, as grandes religiões cultivam bons sentimentos, como o otimismo em relação aos acontecimentos, a gratidão, a confiança, a alegria e o amor. Todos esses sentimentos melhoram a resposta imunológica do corpo humano, inclusive ajudam na produção das células de defesa. A defesa orgânica é importante em qualquer doença, não só doenças de caráter imunológico como a Aids. O próprio câncer surge como uma falha do nosso corpo. Manter uma atividade religiosa melhora o estado geral e isso influi na saúde.

Neste momento de incertezas sociais, econômicas e de saúde pública, a religião pode funcionar com âncora e remo. Âncora em momentos de turbulência, medo e morte; remo para romper ondas e correntezas em busca de águas e momentos mais calmos. A âncora garante segurança, estabilidade e firmeza para não se entregar ao desespero e incertezas; o remo requer sincronia, equilíbrio para manobras, paradas e avanços na navegação da vida.

 

 

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