DONA JOSEFA: O FAXINAL, A PICADA E O TRAVESSÃO

PREFÁCIO

A rica história da formação do Município de Vera Cruz/RS – construída no dia a dia, através de séculos, por Índios, negros escravos (mais tarde libertos), ou portugueses, as gerações miscigenadas (crioulos, caboclos, birivas) de todas as raças e origens e os imigrantes alemães – esquecida em registros de arquivos públicos, em publicações antigas e em acervos particulares, motivou as autoras para a buscas dos dados, torná-los públicos e ao acesso de jovens, adultos, estudantes e pesquisadores.

Para dar conta deste imenso desafio, o trabalho foi dividido e os dados agrupados conforme a natural sequência da ação dos habitantes deste território no decorrer dou anos: os Índios, os negros, portugueses (estancieiros, militares, funcionários públicos, agregados, peões, posteiros, caboclos) ricos ou pobres e os imigrantes alemães. Todas as informações formam uma descrição do Faxinal de Dona Jonepha Maria Branca, mais precisamente, a localidade de Linha Dona Josefa (Vera Cruz) e Travessão Dona Josefa (Santa Cruz do Sul) até o ano de 1900 (fimdo Século XIX).

Assim, a Arqueóloga Marina Amanda Barth pesquisou os índios, a Professora Celeste Dummer os negros e portugueses e a Pesquisadora Marlise Gertrudes Diehl reconstrói a chegada e instalação dos imigrantes alemães nas duas localidades. A pesquisa apresenta os dados, basicamente, a partir de fontes primárias, ou seja, os originais produzidos pelas pessoas responsáveis pela elaboração de documentos, relatórios, processos (Diretor de Colônia, Juízes de órfãos), acervos particulares, registro públicos e eclesiásticos e pesquisa bibliográfica em publicações antigas e recentes. A presença e importância dos indígenas no local é resultado de pesquisas e análise dos registros arqueológicos do CEPA (Centro de Ensino e Pesquisas Arqueológicas da Unisc) e Museu Mauá.

O inventário de Josepha Maria Branca traz dados desconhecidos para a história da formação do Município de Vera Cruz, além de fornecer informações sobre a vida pessoal e familiar da proprietária de tantas fazendas, com imensas áreas de terras no Rio Grande do Sul. A imigração alemã e sua dinâmica com base na correspondência e documentação do Diretor da Colônia João Martinho Buff e a situação em que se encontrava a Picada a partir do cadastro feito por Carlos Trem  Filho.

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